Evento encerrou o Mês da Mulher
Um bate-papo sobre as políticas públicas voltadas para a mulher em Salvador reuniu gestoras e procuradores municipais na sede da Associação dos Procuradores Municipais do Salvador (APMS), no Centro da cidade, em evento que encerrou o Mês da Mulher no dia 30 de março.
A subprocuradora geral do Município, Luciana Harth, abriu o momento dando as boas vindas às convidadas e aos presentes. Para uma plateia lotada, a presidente da APMS, Maria Amélia Machado, explicou os objetivos do encontro, que, além de discutir as políticas para a fatia feminina da população e mergulhar no tema, buscou aproximar a classe de seus gestores. “Quais os passos para a autonomia da mulher?”, questionou ao estimular o debate e convidar as convidadas a falar.
A primeira a se pronunciar foi a secretária da Comunicação, Renata Vidal, que destacou que uma das personas (caracterização de público-alvo usada em redes sociais) da Prefeitura é uma mulher negra, de 30 anos, ressaltando que dar voz aos invisíveis é uma forma de mexer na realidade.
Já Mila Correia, secretária Municipal de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda colocou que a mulher é protagonista em Salvador, que é maioria em todos os programas de capacitação, nos índices de empregabilidade e no engajamento, ressaltando a importância de uma integração entre as ações realizadas pelas secretarias.
A vice-prefeita e secretária da Saúde, Ana Paula Matos, destacou a importância do papel do procurador ao dar segurança jurídica aos gestores e a necessidade de procurador e gestor construírem juntos as políticas visando a efetividade das mesmas.
A secretária de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude, Fernanda Lordêlo, trouxe casos práticos das demandas trazidas pela população e colocou que a maior inimiga da mulher é a sua “síndrome de impostora”, pois ela se acha insuficiente e inviabilizada.
A presidente da Associação Nacional dos Procuradores Municipais e vice da APMS, Lilian Azevedo, foi quem encerrou o evento fazendo a releitura de um conto africano e ressaltando a importância de eventos como este, que possibilitam ao procurador a reflexão sobre sua forma de atuação. “Importante que o procurador se revisite e entenda que o Direito não dá conta de resolver os problemas de nosso país e que, para construirmos cidades mais humanas e desempenhar o nosso papel, é preciso construir junto com os gestores”, finalizou Lilian.